Tecnologia

Evento promove debate sobre pesquisas tecnológicas do futuro em Brasília

A 24ª edição do Workshop RNP ocorreu entre os dias 22 e 23 de maio e debateu soluções de Tecnologias da Informação e Comunicação além de apresentar novos projetos que podem mudar a rotina das pessoas

De volta a Brasília depois de 10 anos, a 24ª edição do Workshop da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que ocorreu na segunda-feira (23/5) e terça (24), discutiu os principais avanços nas áreas de pesquisa e desenvolvimento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) dentro e fora do Brasil. O evento trouxe diversos especialistas para discutir temas variados desde a descentralização da web, até a inteligência artificial e aprendizagem de máquina nas redes de computadores.

“É um evento que acontece junto com a comunidade em que compartilhamos os resultados e os projetos. Há também uma troca de informações, promovemos debates sobre temas importantes, apresentamos as tecnologias que estão sendo desenvolvidas em parceria com essa comunidade e então é um momento de encontro”, explica Iara Machado, diretora de pesquisa e desenvolvimento da RNP.

A diretora destaca também que após três anos, o evento voltou a ser presencial. “O que eu tenho visto pelos corredores são pessoas muito felizes de se reencontrar, conversar no olho e essa troca. A gente consegue ver que é muito diferente dos eventos online”. A edição de 2023 contou com a parte presencial e também com transmissões ao vivo dos painéis no Youtube.

O Correio participou do evento e presenciou de perto alguns debates importantes de áreas como a inteligência artificial — que vem sendo debatido com mais afinco nos últimos meses. Também houve painéis de sobre projetos de e-Ciência e BigData e de Empreendedorismo e Startups.

Além disso, no local haviam vários estandes de grupos de trabalho que, em parceria com a RNP, desenvolveram softwares, hardwares e aparelhos tecnológicos que podem influenciar diretamente a rotina das pessoas.

Um deles, desenvolvido por uma equipe de seis profissionais de áreas distintas, é um dispositivo de realidade virtual que pode treinar alunos de medicina recém formados com o protocolo padrão de atendimento com pacientes.

“A ideia é garantir que o médico que está saindo da faculdade antes de atender um paciente faça todas as etapas que são necessárias pra avaliar com completude o quadro de saúde e exige menos de um professor que tem que acompanhar o aluno para garantir a segurança”, afirma Wesley, que trabalhou no desenvolvimento da tecnologia.

Hakers do Bem, um programa de capacitação profissional
Na noite de segunda-feira (22), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou no evento o lançamento de um programa de capacitação profissional para mais de 30 mil profissionais das áreas de segurança da informação e privacidade.

Um deles, desenvolvido por uma equipe de seis profissionais de áreas distintas, é um dispositivo de realidade virtual que pode treinar alunos de medicina recém formados com o protocolo padrão de atendimento com pacientes.

“A ideia é garantir que o médico que está saindo da faculdade antes de atender um paciente faça todas as etapas que são necessárias pra avaliar com completude o quadro de saúde e exige menos de um professor que tem que acompanhar o aluno para garantir a segurança”, afirma Wesley, que trabalhou no desenvolvimento da tecnologia.

Hakers do Bem, um programa de capacitação profissional
Na noite de segunda-feira (22), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou no evento o lançamento de um programa de capacitação profissional para mais de 30 mil profissionais das áreas de segurança da informação e privacidade.

O programa tem coordenação da Softex e será executado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) em parceria com o Senai-SP. Além disso, contará com R$ 30 milhões em recursos oriundos da Lei de TIC por meio do Programa Prioritário Nacional de Inovação (PPI) para sua realização.

“O Programa Hackers do Bem possui um valor estratégico para o Brasil ao contribuir diretamente com a qualificação profissional — que eleva o índice escolar — e ao estruturar elementos que fortalecem o ecossistema de cibersegurança. Os resultados vão desde avanços do País em uma área crítica que afeta de uma forma holística diferentes setores econômicos e que se refletem também na sociedade e na vida dos cidadãos”, avalia a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

Inicialmente o programa gratuito oferecerá cinco cursos nos níveis básico, fundamental, especializado e residência tecnológica para estudantes do ensino técnico, médio e superior, profissionais da área de tecnologia que buscam especialização e para quem procura migrar de área. Apenas na primeira fase, pretende recrutar pelo menos 30 mil alunos.

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