Segundo Filipe Arges Cursage, escolher o lubrificante ideal para o seu veículo ou equipamento pode parecer uma tarefa simples, mas envolve mais do que apenas selecionar um produto na prateleira. Com tantas opções no mercado, com cada uma sendo projetada para diferentes condições e usos, é fácil sentir-se perdido. Quer saber como fazer a escolha correta para evitar gastos desnecessários? Então continue lendo!
Compatibilidade com o equipamento
Para escolher o lubrificante correto, o primeiro fator a ser considerado é a compatibilidade com o equipamento. Cada máquina, motor ou veículo possui especificações específicas que orientam a escolha do lubrificante ideal. Conforme expõe Filipe Arges Cursage, diretor de marketing da Menzoil Lubrificantes, esses detalhes geralmente estão indicados no manual do proprietário ou do equipamento, onde é possível verificar o tipo e a viscosidade recomendada.
Além das especificações básicas, outro ponto crucial é a idade do equipamento e seu uso diário. Em máquinas mais antigas ou que trabalham sob alto estresse mecânico, a proteção adicional fornecida por lubrificantes mais robustos, como os sintéticos, pode ser essencial para manter o funcionamento adequado. Entretanto, utilizar um lubrificante incompatível pode resultar em danos graves ao sistema, como aumento do atrito, desgaste acelerado e até a perda de garantias do fabricante.
Quais são as condições de operação?
Outro aspecto importante na escolha do lubrificante é o ambiente ou as condições de operação em que o equipamento será utilizado. Máquinas e veículos que operam sob altas temperaturas, por exemplo, podem exigir lubrificantes sintéticos, que oferecem resistência superior à oxidação e mantêm sua eficácia mesmo em condições extremas. Esses lubrificantes são formulados para suportar variações térmicas e proteger contra o desgaste.
Por outro lado, como demonstra Filipe Arges Cursage, fundador da Menzoil Lubrificantes, em ambientes industriais sujeitos a alta contaminação, como poeira e resíduos, é recomendável utilizar lubrificantes que incluam aditivos de limpeza. Esses aditivos evitam que impurezas se acumulem nas partes móveis, minimizando o risco de desgaste prematuro. Equipamentos expostos a condições de operação desafiadoras beneficiam-se enormemente de lubrificantes formulados para essas situações.
Qual é o custo-benefício dos lubrificantes?
O custo inicial dos lubrificantes é uma consideração prática, mas pensar além do preço e avaliar o custo-benefício a longo prazo pode resultar em economias significativas. Lubrificantes sintéticos, embora geralmente mais caros, possuem maior durabilidade e requerem trocas menos frequentes. Com intervalos de troca estendidos, eles reduzem o tempo e o custo das paradas para manutenção, proporcionando economia no longo prazo.
Em contrapartida, os lubrificantes minerais, embora mais acessíveis, demandam trocas mais frequentes, o que pode aumentar os custos operacionais com o tempo. Como aponta Filipe Arges Cursage, esses produtos são indicados para quem busca uma solução econômica a curto prazo ou para máquinas que não operam sob condições de alta carga. Assim, ao avaliar o custo-benefício, o ideal é equilibrar as necessidades específicas do equipamento com o orçamento disponível.
Por fim, como considera Filipe Arges Cursage, fundador da Menzoil Lubrificantes, escolher o lubrificante correto é mais do que uma questão de preferências pessoais; trata-se de uma decisão estratégica que influencia diretamente a performance e a durabilidade do seu equipamento. Compreender os fatores de compatibilidade, as condições de operação e o custo-benefício ajuda a fazer uma escolha informada que prolonga a vida útil do motor e evita problemas futuros.